Fazem parte da identidade e do postal de visita a Chiqueda. A poucos metros do poço Suão, onde nasce o rio Alcoa, estão as Azenhas Mãe d’Água, o conjunto de dois moinhos que, por carolice e gosto em preservar a tradição desta história com mais de um século, a Amiqueda – Associação dos Amigos de Chiqueda, sem fins lucrativos, vai mantendo e mostrando.
Ali se pode observar como a força da água dá energia e faz girar as azenhas e como se faz a farinha. “É pegando neste legado e nesta tradição que queremos tornar este espaço ainda mais atrativo a quem nos visita”, disse a’O ALCOA José Lourenço, presidente da Junta de Freguesia de Aljubarrota, entidade que está a levar a cabo a recuperação da casa junto aos moinhos, onde antigamente se armazenavam e vendiam cereais. “No âmbito da delegação de competências, a junta ficou com a gestão do espaço”, explica o autarca, sendo que para a obra “tivemos o apoio da Câmara Municipal de Alcobaça a nível de algum material”. O objetivo é fazer do espaço um museu, “com objetos, ferramentas, documentos, tudo o que complemente o ofício de moleiro e os moinhos”.
(Saiba mais na edição de 4 de outubro de 2018)