Em cães idosos verifica-se muitas vezes uma alteração comportamental com semelhanças com a doença de Alzheimer em humanos.
Esta alteração comportamental deve-se à degeneração dos neurónios que leva a um retrocesso da aprendizagem e da memória. O cão parece que volta a ser cachorro, no que respeita à aprendizagem, parece que desaprendeu tudo o que lhe foi ensinado e já não tem a vitalidade e energia de antes.
Os cães com disfunção cognitiva têm menos interesse por brincadeiras, dormem enroscados durante mais tempo, têm dificuldade em se levantar, urinam e defecam em casa (comportamento que não tinham desde cachorros), levantam-se durante a noite e dão voltas pela casa (parecem desorientados), olham extasiados para algo que não existe e têm alterações na relação com os tutores.
Deve ser feito um despiste de patologias que afetam cães geriátricos e que possam ser causadoras de alterações comportamentais, como tumores, cegueira ou surdez, patologias que causam dor e que provocam irritabilidade.
Embora não exista tratamento, deve reforçar-se a aprendizagem, que será agora mais lenta. Não se recuperam os neurónios perdidos, mas devem exercitar-se os que ainda existem.