Foi a 1 de julho que o Patriarcado de Lisboa levou às comunidades da Vigararia Alcobaça-Nazaré os dois símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ). Aqui, D. Manuel Clemente falou em acolher e acreditar. “Desde que acolhamos, desde que acreditemos, as coisas de Deus acontecem, essas mesmas que ansiamos no fundo do nosso coração”, disse o Cardeal Patriarca durante a homilia no Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça. Nunca estas palavras fizeram tanto sentido. Enquadradas nas adversidades vividas por um jornal regional, acolher e acreditar é o “pão nosso de cada dia”. Ter esperança no que fazemos, com paixão e muita fé, ainda que o futuro seja incerto e as dificuldades certas. Pelas mãos de uma equipa unida em torno de querer fazer sempre melhor, todos os dias, longe de um proveito próprio e muitas vezes sacrificando a vida pessoal, caminhamos ao encontro de um bem comum, o de levar as notícias da terra, com uma dose muito alta de liberdade e de responsabilidade.
A menos de um mês das Jornadas Mundiais da Juventude, a passagem dos símbolos e de todo o movimento em torno deste acontecimento envolve uma partilha e uma união inquantificáveis. Esta é uma das notícias que acolhemos e partilhamos com os leitores d’O ALCOA. Mas há outras. Um suplemento dedicado à educação, que faz o retrato etário dos docentes das escolas da região e mostra-lhe a idade média dos professores. Um projeto pioneiro a nível nacional, iniciado a 3 de julho, na Escola Secundária D. Inês de Castro e que objetiva a inclusão de crianças com deficiência em atividades de tempos livres e período de férias no processo educativo Ensino/Aprendizagem. Esta iniciativa, que dá um sentido real à palavra integração, é também um dos destaques desta edição.
Dar cobertura às notícias locais é o nosso principal papel enquanto jornal de proximidade.
É a acolher e a acreditar que procuramos cumprir a nossa missão.