No próximo domingo, dia 5 de maio, celebra-se mais um Dia da Mãe. Durante vários anos, em Portugal, esse dia era comemorado a 8 de dezembro, data associada à Imaculada Conceição, e só mais tarde se mudou para o mês de maio, por ser o mês dedicado a Maria. Curiosamente a minha mãe tem os dois nomes, Maria da Conceição.
Assim, no primeiro domingo de maio celebra-se o amor, o abraço, o carinho e toda a descontração e preocupação que leva alguém a fazer de tudo o que for possível, mesmo o impossível, para cuidar dos seus filhos. As mães têm sempre recomendações e conselhos para dar, ainda que por vezes os filhos as achem «chatas» e não concordem com elas, mas nunca desistem de o fazer. Mesmo após largarem o «ninho», continuam a pedir colo, e como são tão bons os abraços de mãe. Às vezes não estão presentes, mas a voz ou a lembrança do seu amor é o melhor remédio para matar saudades e reconfortar momentos de dor. Refiro-me às mães, mas todas, mesmo aquelas cujo corpo, uma força da natureza, não se moldou no interior e no exterior para o conceber os seus filhos, que não lhes deu de mamar, nem os acarinhou no primeiro choro. Temos de ter consciência que as crianças não nascem iguais. Não têm pais nem famílias iguais e que não há mães perfeitas, mas são elas que estão sempre presentes, como modelo ou inspiração, procurando transmitir o melhor para os seus filhos, pelo exemplo, por aquilo que são e pelo amor que lhes cabe no coração. E a inspiração pode ser uma palavra, um abraço, ou até um momento de silêncio. Para assinalar este dia, nesta edição d’O ALCOA damos a conhecer a mãe do coordenador do nosso jornal e pároco de Alcobaça e Vestiaria. Cristina Ferreira partilha o seu coração de mãe, que tem um filho com uma missão especial. Com este testemunho, celebramos o Amor de Mãe, que conforme refere a Comissão Episcopal do Laicado e Família, “é a mais perfeita metáfora do Amor de Deus”.