“O Carnaval da Nazaré não se explica, sente-se”. A afirmação é de Alves Redol. Mas o compositor Nuno Abelha revê-se na mesma. A’O ALCOA, o nazareno conta que os preparativos para a «festa do Entrudo» estão a decorrer com “muita intensidade e paixão no que se faz”. Para este Carnaval, Nuno Abelha já compôs 41 músicas, mas não é estreante nestas «andanças», pois já compõe músicas para o Carnaval da Nazaré há 30 anos. “Digo, muitas vezes, que é o mar que me inspira, mas não só”, revela o nazareno, acrescentando que a “própria personalidade dos foliões por si só já é uma inspiração”. O artista analisa que o “Carnaval, ao longo destes 30 anos, foi-se alterando musicalmente”. Nazaré adotou o “estilo frevo do Brasil, mas com a particularidade de usar expressões nazarenas, o que torna as nossas composições únicas”. Como tal, o Carnaval da Nazaré é “único”. Em simultâneo, destaca que a “tecnologia evoluiu bastante, o que permitiu que muitos compositores produzissem músicas”. “Dias maravilhosos”. É o que o grupo Maltezas – Banda Infernal do Carnaval da Nazaré espera desta festividade.
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