Hélio Sousa, António Raimundo e António Lopes deram um passo em frente no Seminário Cristo Rei dos Olivais, a 21 de setembro, sendo admitidos entre os candidatos às ordens sacras.
Natural da Cela, Hélio Sousa, de 21 anos, admite que “a família não tem muito contacto com a Igreja”, mas “sempre estive na catequese”. Cinco dias antes de fazer o Crisma foi a um “campanário do pré-seminário, algo que me marcou muito”, afirma Hélio Sousa a’O ALCOA. Depois seguiram-se convites para participar no pré-seminário. “Não estava à espera”, admite Hélio Sousa, mas veio a sentir-se “muito feliz”, reflete.
Para António Raimundo, “é um momento muito importante na vida de um seminarista”. Natural da Benedita, viveu em Turquel, é “filho de uma família católica, que sempre esteve ativa na paróquia” e que lhe “transmitiu uma educação católica”. António Raimundo, de 31 anos, trabalhou durante cinco anos em Gestão, conciliando a sua atividade nos Jovens Sem Fronteiras e na comunidade do Caminho Neocatecumenal. Mas, em 2018, “entrei para o Seminário de São José de Caparide, para o tempo propedêutico”.
Já para António Lopes, foi o momento onde “afirmamos desejar entregar a nossa vida toda a Cristo e com Cristo à Igreja”. O beneditense começou o percurso nos acólitos. Depressa o ativismo se transformou num gosto pelo serviço do altar. Em 2012, com a sua ida ao campanário de verão, a “questão ‘o que quer Deus de mim?’ ficou a ecoar na minha cabeça”. Mas em setembro, a sua entrada nos escuteiros tornou-se “uma prioridade, por isso fui-me afastando do pré-seminário”, relembra António Lopes, de 22 anos.
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