Guilherme d’ Oliveira Martins veio à Benedita falar sobre a centralidade da cultura na sociedade e o significado do Ano Europeu do Património Cultural, definido para 2018 pela União Europeia. Em Portugal, o responsável da Fundação Calouste Gulbenkian será o coordenador das iniciativas promovidas no único ano temático da Comissão Europeia em exercício, um “facto particularmente relevante”, no momento atual da Europa.
Numa conferência organizada pela cooperativa Terra Mágica das Lendas e pela Benedita FM, perante cerca de uma centena de pessoas, Guilherme d’ Oliveira Martins falou do perigo do “isolamento e da fragmentação da sociedade”, da prevalência da “lógica do salve-se quem puder”, evidenciada em vários sinais que exemplificou – o “Brexit ou a eleição do presidente Donald Trump nos Estados Unidos –, e que constituem “demonstrações práticas de uma nova realidade”.
O antigo presidente do Tribunal de Contas defendeu ainda que a cultura deve ocupar um lugar central na discussão política de hoje, por obrigar a um exercício constante de “compreensão sobre os direitos e deveres, sobre as diferenças”.
(Saiba mais na edição em papel e digital de 9 de março de 2017)