Helena Neto. “Cresci com a Santa Casa e a Santa Casa cresceu comigo”

Foto por Catarina Reis

Há 17 anos na direção técnica da Santa Casa da Misericórdia de Alfeizerão, Helena Neto, que deixou a instituição no final de fevereiro, faz um balanço do seu trabalho nesta casa onde cresceu e ajudou a crescer.

 

PERFIL

Nome: Helena Gregório Neto
Nascimento: 22 de julho de 1977
Atividade profissional: Diretora Técnica da Santa Casa da Misericórdia de Alfeizerão há 17 anos

ORA DIGA LÁ…

Uma terra: Lisboa
Um livro: “O Perfume”
Uma frase ou lema: Nunca faças aos outros, o que não gostavas que te fizessem a ti
Uma personalidade: Os pais

 

Como chegou à Santa Casa da Misericórdia de Alfeizerão? Quando acabei o meu curso, vai fazer 18 anos, mandei currículos e fui chamada. Aqui foi onde comecei e onde estou até hoje.

Como era a instituição na altura? Quando cheguei aqui, só havia uma valência: o Serviço de Apoio Domiciliário, com 42 utentes. Um trabalho desenvolvido por oito funcionários, no apartamento de um prédio alugado. Entretanto, a minha colega estava dividida entre o Centro Social e a Misericórdia, trabalhando de manhã num lado e de tarde no outro. Daí a contratação de uma técnica e eu vim assumir essa tarefa.

Como é a instituição agora? Aos poucos fomos crescendo. Decidimos abrir um centro de dia, quando uma das casas ao lado do prédio vagou, o que trouxe ainda mais movimento à Santa Casa, e isto foi crescendo. A dada altura, já tínhamos as quatro casas do prédio arrendadas. Depois veio o projeto da Estrutura Residencial. Este era um projeto que a Misericórdia já ambicionava, antes da minha chegada, e em que se foram desenvolvendo esforços. Primeiro pensou-se num local, depois pensou-se noutro, até que depois houve a possibilidade de ser aqui neste espaço. A Mesa Administrativa, e muito bem, decidiu fazê-lo aqui, dentro da localidade. Hoje é isto. Temos muito mais funcionários: somos 46. Temos muito mais idosos: temos 40 idosos em estrutura residencial, 20 em centro de dia, 35 em serviço de apoio domiciliário e 20 no Centro de Acolhimento de Emergência Social. Foi crescendo e continua a crescer.

 

(Saiba mais na edição de 7 de março de 2019)

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