Está no executivo da Câmara Municipal de Alcobaça há 25 anos, 24 anos enquanto vereador e há pouco mais de um ano enquanto presidente de todos os alcobacenses.
Hermínio Rodrigues abre as portas do “palacete cor-de-rosa”, para fazer um balanço deste trabalho e desvendar os desafios que ainda tem pela frente.
Já fez um ano enquanto presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, mas antes esteve 24 anos no executivo como vereador. Lembra-se da primeira vez que entrou na câmara?
É preciso recuar a 25 anos. Era um jovem de 27 anos. O primeiro dia foi de nervos, uma experiência completamente nova e que não estava à espera. Fui sempre uma pessoa que vivi muito, muito comunicativa e gostava de estar presente na sociedade, mas longe de mim à época pensar ser vereador da Câmara Municipal de Alcobaça. Fui o terceiro eleito da lista de Gonçalves Sapinho, depois de Rui Coelho e antes de Alcina Gonçalves.
Quando entrei foi com os nervos à flor da pele, mas acho que ao longo dos anos tive dois excelentes professores: Gonçalves Sapinho e Rui Coelho. Um mais com experiência política e outro com enormes conhecimentos de gestão autárquica. Fui caminhando e também criei o meu espaço dentro no município, sempre com grande apoio dos presidentes, porque também eles próprios me deram esse espaço.
E enquanto presidente da Câmara Municipal de Alcobaça?
A responsabilidade enquanto vereador e presidente é a mesma, agora o conhecimento que se deve ter é que é muito diferente. Tenho de saber o que se passa na cultura, na proteção civil, etc. Uma visão a 360º.
O primeiro dia foi engraçado, foi um dia bonito. Ser eleito foi algo que me encheu de orgulho a mim e à minha família. Estes lugares, se não tivermos atrás uma grande família, não são fáceis. São cargos muito exigentes e tenho conseguido isso, apesar de tudo o que tenho passado, mas não me posso esquecer dos meus filhos, da minha mulher, porque têm sido o grande pilar da minha vida.
Quais as prioridades deste primeiro ano de mandato?
Há uma que considero essencial, a Coesão Territorial. É fundamental que as nossas gentes se revejam neste concelho, que é gigante. Todos temos de sentir que pertencemos ao concelho de Alcobaça. Estou convicto de termos conseguido isso neste ano. Através de, por exemplo, eventos culturais ou desportivos, como a Feira de São Bernardo. A forma como foi organizada e queremos continuar a fazê-lo, com uma resposta dentro da cidade. Esta opção deu um sentimento de orgulho e de pertença a todos os alcobacenses, e a tal coesão territorial existiu. Estas políticas de coesão são importantíssimas, depois vêm as obras físicas.
Saiba mais na edição impressa e digital de 26 de janeiro de 2023.