[in]Formação & desenvolvimento

Numa «era cada vez mais global», usando conscientemente um cliché da moda, a verdade é que nos vamos afastando cada vez mais dos tempos em que o «segredo era a alma do negócio». Do tempo onde ter uma ideia de negócio, dominar uma técnica ou ter um determinado recurso faziam, quase, só por si, surgirem empresas lucrativas. As empresas eram o foco e os clientes, sem grande informação nem grande mobilidade, “alimentavam-nas”. Não podemos generalizar, nem pretendemos. Esta breve introdução serve apenas para reforçar a tomada de consciência de algo que muitos de nós sabemos mas que, alguns outros, por vezes se fazem esquecidos.
O valor mais elevado que as organizações hoje têm são as pessoas.
As ideias rapidamente se partilham, se copiam, se reinventam, se melhoram até; as técnicas se aprendem, se estudam, se aprimoram; os recursos partilham-se, trocam-se, compram-se, vendem-se; os clientes sabem, conhecem, estão mais informados, exigem, reclamam, mobilizam-se, voam como borboletas desta para aquela empresa, fidelizam-se naquelas onde para além do “produto” sentem satisfação com o serviço agregado, muitas vezes apenas percecionado pela relação e comunicação que estabelecem com qualquer um dos colaboradores, imagem, naquela relação vivida, da própria empresa.
A informação e os acontecimentos, as descobertas, a inovação, nesta Aldeia Global, a tudo se pode aceder quase ao segundo. E então, o que poderá distinguir uma empresa de Calçado, Cutelaria, Cerâmica, Moldes, Turismo, (…) de uma outra empresa do mesmo setor?
O que poderá estar na origem da diferenciação de uma empresa? “Muitas coisas” pode ser uma resposta certa e sim, muitas coisas. Entre elas, e muito importante, são as Pessoas que a constituem. Desde a sua Liderança de topo, às equipas da produção, às chefias intermédias, aos seus quadros, aos seus stakeholders – são estas as pessoas que são e marcam a diferença de uma Organização para outra. São estas pessoas que são a Ideia, a Imagem, e a Obra!
Se estivermos em sintonia, uma das questões que se poderá colocar é: Valerá a pena investir nas Pessoas? Claro que sim! Elas são quem fazem diariamente a sua organização acontecer e ser. Diariamente. Quando fazem bem e quando fazem menos bem. Quando estão envolvidas e quando parecem não estar. Quando atingem metas em conjunto e quando procuram oportunidades de melhoria. Pessoas. Pessoas. Pessoas.
A formação não faz, por si, acontecer a mudança nem a transformação que muitas vezes as empresas almejam e realmente precisam. Mas pode fazer a pequena diferença que muitas vezes orienta e impele e, abre mesmo até, a novas habilidades, novas atitudes, novos conhecimentos. Em suma, a formação abre espaço e tempo a mais Competência! E se as pessoas são quem faz a Organização acontecer, e se as pessoas se tornam mais competentes, então, corolário desta aposta – uma Organização Aprendente tem potencial para ser mais Competente!
Competência! Qualidade! Eficácia! Rigor! Empenho!… na busca da Excelência, que não se alcançando, nos orienta,  nos move e nos desafia!
A formação permite ainda, vivida em grupo e numa relação de competência empática, uma partilha e comunicação que não acontece, às vezes nem flui, noutro contexto. Ou por vezes acontece de forma pouco assertiva, conflituosa, descontextualizada e pouco contida. A formação possibilita um continente de afeto que dá segurança a que se reconheça a competência e a incompetência e que por isso nos abramos à aprendizagem e à melhoria. Que afinal, começa em cada um, expande-se às equipas por nós formadas e estende-se nos resultados e nos ganhos de produtividade que potencialmente acontecem.
Bons negócios. Bons resultados – nos meios, nos processos, nas pessoas!

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