Em novembro, em Alcobaça, é mês de doces e licores. É assim há 25 anos.
A ideia começou a fermentar em 1997, pelas mãos de Francisco Vieira, presidente da Região de Turismo de Leiria/Fátima, Gonçalves Sapinho, presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, já falecidos, e a vereadora da Cultura, Alcina Gonçalves. A primeira edição aconteceu em 1999, Alcina Gonçalves partilha as memórias desses tempos.

Como surgiu a ideia?
A ideia surgiu numa visita ao Mosteiro de Santa Maria de Coz, não sei precisar quem estava…. Começámos a falar da origem do mosteiro, das suas abadessas, da lenda do Pão de Ló de Alfeizerão e dos doces que as freiras faziam. De seguida, começámos a trabalhar nesta ideia, eu e o presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, Gonçalves Sapinho. Tinha entrado para a câmara em final de 1997, ainda sem uma grande equipa.
A Cristina Cerol foi a primeira pessoa a trabalhar comigo neste projeto, mais tarde juntaram-se outros.

Quem participou na organização?
A Câmara Municipal de Alcobaça, a Região de Turismo de Leiria/ Fátima, na altura representada por Francisco Vieira. Também a Junta de Freguesia de Alcobaça, com o presidente José Tempero e mais tarde com Manuela Pombo… Recordações. Francisco Vieira era um homem extraordinário, desde a primeira hora disse que nos ajudava. Não tinha dinheiro, mas ajudou como pode, com divulgação, com pessoal.
A Cristina Cerol e a Suzel Santos (funcionária do Turismo) correram Portugal e Espanha num Renault Clio da câmara de Alcobaça à procura de mosteiros para participar na mostra. Mais tarde, o Eduardo Nogueira, adjunto do presidente, ajudou-me, muito no evento, a procurar novos participantes estrangeiros.
Infelizmente, duas das pessoas que começaram este evento comigo já cá não estão, Gonçalves Sapinho e Francisco Vieira, homens extraordinários com quem tive o privilégio de trabalhar.

Saiba mais na edição de 16 de novembro de 2023