JMJ Lisboa: uma árvore carregada de frutos

P. Tiago Roque
Pároco de Alcobaça e Vestiaria

É uma alegria para Portugal entrar na lista dos países do mundo que já acolheram as Jornadas Mundiais da Juventude. Foi uma longa caminhada até aqui. A humanidade enfrentou uma pandemia. A Europa vive em tempo de guerra, sendo que todo o planeta sofre com as consequências. Urge celebrar a fraternidade e reconhecer a presença de Deus que nos une. Não há dúvida de que grandes coisas estão para vir, fruto deste encontro sem igual.
Nos dias 1 e 2 de julho, a nossa Vigararia de Alcobaça-Nazaré recebeu os símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude. A cruz e o ícone de Nossa Senhora “Salus Populi Romani”. Toda a diocese foi convocada para participar na Eucaristia de entrada dos mesmos no seu território, a qual teve lugar na igreja do Mosteiro de Alcobaça. A presença do senhor patriarca e dos bispos auxiliares suscitou a consciência de que caminhamos juntos, em família. Sentimo-nos mais próximos do que nunca do encontro dos jovens de todo o mundo com o Santo Padre, em Lisboa. Uma jornada dos jovens para os jovens, lema este que se procurou levar a sério desde o primeiro instante dos preparativos. Assim, no cortejo com os símbolos pela nossa cidade, foram os próprios jovens da vigararia a carregá-los. Mas não foram os únicos. Trazendo com eles a cruz, veio o próprio D. Manuel Clemente. Creio que esta imagem há-de ficar para a história de Alcobaça. Marcou-me o rosto de surpresa, curiosidade e alegria de muitos que quiseram sair à rua para ver de que se tratava. Era a “Igreja em saída”, como propõe o Papa Francisco. Uma Igreja que não pode calar a sua voz. Mas que há-de anunciar a boa notícia de Jesus a todos. Guiados pelos nossos bispos, a nossa alegria fortalece-se e compreendemos que não estamos sós. Um outro motivo de júbilo é o da nomeação do Senhor D. Américo Aguiar como Cardeal. A sua dedicação à preparação das JMJ certamente não passou despercebida ao Santo Padre. O bispo auxiliar do Patriarcado considerou esta decisão de Francisco como uma “homenagem à juventude portuguesa”. A verdade é que a semana da Jornada ainda não chegou e já nos estamos a aperceber de múltiplos frutos que ela nos traz por antecipação. Quantas maravilhas estão ainda para vir?

P. Tiago Roque
Pároco de Alcobaça e Vestiaria

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