José Pombo, envelhecer a fazer arte

Foto por Rui Serrenho

José da Costa Pombo nasceu na Maiorga, em 1938. Desde cedo, aos 13 anos e por consequência do falecimento de seu pai em acidente trágico, foi compelido a interromper o percurso escolar e começou a deslocar-se a pé para Alcobaça, a fim de prestar serviços precários como moço de recados, como afiar agulhas ou na entrega de vestuário nas casas mais abastadas de então.
Posteriormente e após concurso foi admitido na Crisal – Cristais de Alcobaça, na secção de pintura, onde começou a desenvolver a sua capacidade e pensamento criativos. Mais tarde, foi forçado a interromper o ofício temporariamente por motivo de doença, devido a exposição à elevada concentração de chumbo nas tintas que manuseava.
Perante esta adversidade logo pensou em passar ao patamar seguinte, logrando obter a certificação das suas competências frequentando a Escola Artística António Arroio em Lisboa. Assim foi, e estando no meio artístico, surgiu o convite para executar cenários nos teatros do Parque Mayer, o que lhe permitiu custear a sua permanência em Lisboa.
De regresso a Alcobaça, criou a sua própria Oficina de Lapidação de Cristais, com 14 operários na execução de modelos próprios e recebendo também “obra” da Crisal para acabamento, tendo tido clientes estrangeiros e por todo o País, com destaque para a cadeia de lojas de utilidades e decoração “O Pórtico”, cliente este que lhe possibilitou que os estúdios da RTP fossem ornamentados com peças do artista.
Saiba mais na edição impressa e digital de 15 de outubro de 2020.

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