Na bonita aldeia de Chiqueda, ao lado do rio Alcoa, há um lugar onde a calma transmitida pelo burburinho das águas do rio, foi quebrada com o ruído das pedras do Moinho do Canal, que voltaram a moer cereal. É assim desde que Fernando Carolino de Barros, conhecido por Fernando Moleiro resolveu pôr mãos à obra recuperando uma centenária joia desta terra e uma tradição perdida no tempo, mas não esquecida no seu coração, onde corre o sangue deste ofício.
A fazer farinha desde de 1910, por este moinho passaram muitos proprietários. “Aqui trabalhou o meu sogro, conheci a minha esposa e nasceram os meus dois filhos”, conta Fernando Moleiro, recordando o tempo em que havia muitos moinhos na região a fazer farinha de trigo e de milho. “Sete a oito moagens a funcionar em redor do rio Alcoa” lembra.
(Saiba mais na edição em papel e digital de 3 de março de 2016)