Nazaré. Município quer dar a conhecer a arte de calafate

Foto por Catarina Reis

É às 8h00 da manhã que José Constantino, de 57 anos, entra ao serviço, nas oficinas da Câmara Municipal da Nazaré. O último calafate em atividade tem em mãos a tarefa de rejuvenescer antigas embarcações de pesca, desta vila de gentes de mar, como ele próprio, marinheiro embarcado, profissão da qual se reformou. Do que nunca se reformou foi dos saberes deste ofício, que aprendeu aos 14 anos, “com um grande mestre, e até aos 20 anos”, desvenda a’O ALCOA. Altura em que foi chamado para cumprir o serviço militar obrigatório seguindo-se o trabalho do mar, como marinheiro, mas mesmo nessa altura, quando vinha de férias, ia trabalhar de calafate.
“Embarcações Tradicionais, Uma Representação da Identidade Nazarena”, é o nome do projeto da Câmara Municipal da Nazaré, que José Constantino ajuda a «navegar». A iniciativa, ao abrigo de um protocolo de colaboração entre o Município da Nazaré e o Museu Dr. Joaquim Manso, tem rejuvenescido as embarcações, que pertencem à coleção do Museu da Nazaré e colocando-as em exposição permanente, no areal da praia.

 

Saiba mais na edição impressa e digital de 18 de março de 2021.

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