O planeta, os oceanos e a sobrevivência da espécie humana

Lúcia Serralheiro
Terra Mágica das Lendas

A Semana Cultural do Externato Cooperativo da Benedita recebeu a 10 de maio, no Centro Cultural Gonçalves Sapinho, o comandante da Marinha Mercante, José Mesquita, presidente da Associação David Melgueiro, falando sobre o planeta, os oceanos e a sobrevivência humana.
Gráficos, informações científicas, vasta experiência de gestão dos oceanos e de coparticipante nas convenções europeias para salvaguarda das espécies marinhas, acompanharam o orador. Os documentos serviram para explicar as origens do planeta, desde a era do aparecimento dos seres humanos na terra, o conceito de mãe-terra, quando a terra se autorregenerava e deixou de o fazer depois do século XVII, época em que os seres humanos de inquilinos cuidadores, passaram a usar o planeta como donos, desequilibrando a harmonia regeneradora.
O século XXI mostra, pela primeira vez, na história da vida do planeta, o impacto dos seres humanos sobre a sua destruição: todos os anos, 13 milhões de hectares de floresta são queimados para suportar a indústria do papel e da madeira; o turismo está a ser anti sustentável. Um navio no rio Tejo, consome por dia tanta energia como 113 famílias portuguesas consomem num mês. E no Tejo podem ver-se 110 navios num ano. E há dias, que no Rio Tejo se podem ver 110 navios e não se pode esquecer o resto: o degelo, o aumento das águas do mar e as embalagens de plástico, do qual só 9% é possível reciclar.
O comandante intercalou o discurso e a sua história pessoal, desde o tempo do avô, início do século XX, com recurso ao carvão, até à sua geração do após II Guerra Mundial, o petróleo, o gás e o cimento, tudo causando graves danos à sobrevivência do planeta.
Quanto à geração dos seus netos, a mesma dos leitores, disse ter neles muita esperança. Afirmou que cada um tem que refletir sobre estas questões, tal como Greta Thunberg, a jovem sueca, que fez greve às aulas para protestar contra a destruição do planeta.
Nós somos consumidores exagerados, destruímos a terra e não haverá dinheiro que pague a sobrevivência da nossa espécie, se não mudarmos. A geração dos jovens há de saber mudar e viver diferente de nós para que o planeta sobreviva.

Lúcia Serralheiro
Terra Mágica das Lendas

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