Os dias da nossa vida

Carla Crisóstomo
Professora

Quando paramos para pensar percebemos que os dias da nossa vida são todos iguais. Tão iguais que têm 23 horas, 56 minutos e 4 segundos… mas a igualdade dos nossos dias está mesmo só aí! No tempo que o relógio indica. Os dias da nossa vida são tão iguais que uns procuram fazer crescer o bem e outros há que fazem caminhos de discórdia e de desencontros. Mas, até aí os dias da nossa vida não são iguais. O que para uns é o bem e o semear de bons ventos para outros são tempestades e sangue venoso. Os dias da nossa vida vão correndo de acordo com a igualdade do tempo, num misto de desigualdade de ações, de compreensões, de vontades e até mesmo de amores. Os verdadeiros dias da nossa vida são aqueles que na união, na fraternidade e na assertividade deixamos correr a variável independente da qual todos dependemos. Os melhores dias da nossa vida são aqueles nos quais a vida nos põe à prova e enfrentamos os maiores desafios, superando barreiras que os dias da nossa vida nos vão colocando. Os dias da nossa vida têm luz e escuridão, ondas e simetrias, belezas e tristezas consoante vamos encarando cada passo que damos. Se os dias da nossa vida fossem a união de 3 pontos, a vida não era vida, os dias não eram dias, e a força de enfrentar os nossos dias jamais existia. A beleza dos nossos dias está na chuva que cai e sacia a Terra e no Sol que ilumina cada semente para se erguer e não morrer. Os dias da nossa vida não terão fim se cada um for vivido com entrega, cuidado, verdade e respeito. Se assim for, quando os dias da nossa vida forem uma linha, o Sol continuará a brilhar, a chuva continuará a saciar e, cada um de nós vai ser lembrado pelas maravilhas que fez nos dias da nossa vida.

Carla Crisóstomo
Professora

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