P. Tiago Roque. “Estou aqui para chegar a todos e a todos servir”

Catarina Reis
Jornalista

PERFIL

  • Nome: Tiago Ferreira Roque
  • Data de nascimento: 30 de agosto de 1994
  • Naturalidade: Vimeiro
  • Data da Ordenação: 29 de junho de 2019

O Padre Tiago Roque tomará posse a 25 de setembro, com Missa pelas 11h30, na Igreja da Vestiaria, e pelas 17h00, no Mosteiro de Alcobaça. Com 28 anos, o novo pároco, natural de Vimeiro, concelho da Lourinhã, irá suceder ao Padre Ricardo Cristóvão.

O que queria ser quando era criança?
Quando era mais pequenino, dizia que gostava de ser pintor de quadros e de casas. Sempre tive um fascínio pela arte, sobretudo nas igrejas, e esse fascínio acabou por levar-me a descobrir esta beleza de seguir Jesus.

Que recordações mais marcantes tem da sua infância e adolescência?
Talvez quando entrei no escutismo, tinha 14 anos. Foi uma experiência maravilhosa. No fundo, ali tudo se conjugava: a vida da fé, sobre a qual tinha muitas questões; o contacto com a natureza; e a construção de amizades firmes e positivas. Pertenci ao Agrupamento de Escuteiros de A-dos-Cunhados e foi uma experiência muito marcante.

Quando e como sentiu o chamamento para ser padre?
Foi um caminho longo e nem sempre muito simples. Sempre fui um rapaz muito sonhador, cheio de projetos. Como qualquer rapaz, mais tarde ou mais cedo, aparece o desejo de constituir família, de um dia casar, ter esposa, depois, ver a sua família crescer… Eu não era diferente, tinha também todos esses sonhos. Contudo, já desde muito pequenino que as pessoas viam qualquer coisa em mim que as fazia pensar que eu possivelmente, quando crescesse, iria ser padre. Logo muito pequeno, iam-me dizendo: “olha Tiago, quando fores grande, vais ser padre”. Eu dizia: “Não; padre só se for o avô que é velhote e tem barriga grande”. Com o tempo, fui-me apercebendo que todos aqueles projetos poderiam concretizar-se de uma outra forma. Na paróquia, fui acólito e comecei mais por aí aquela proximidade ao altar e ao serviço de Jesus na Eucaristia. Quando aos 12 anos entrei no grupo do pré-seminário, foi decisivo porque ali encontrei outros rapazes que, tal como eu, desejavam aprofundar a sua fé, perceber quem é Jesus nas suas vidas e que Ele poderia ter uma vontade para nós. Nesse caminho do pré-seminário, acabei por perceber que, de facto, Jesus poderia querer que eu fosse padre e, com alguma dificuldade no início, acabei por dar o meu sim. Hoje não me arrependo nada porque sinto que os meus sonhos, de outra forma, se cumpriram.

Saiba mais na edição impressa e digital de 22 de setembro de 2022.

Catarina Reis
Jornalista

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