Em entrevista a’O ALCOA, o P. Gianfranco Bianco, pároco da Benedita, fala dos desafios pastorais, das gentes, das necessidades e da realidade da terra, destacando um trabalho de proximidade.
Como tem sido aqui o seu percurso como pároco?
Estou na paróquia quase há sete anos. Os primeiros anos foram para me inteirar: entrar no conhecimento das famílias e da realidade laboral da região, tomar conhecimento das instituições a que estou ligado: Centro Social Paroquial da Benedita, Santa Casa da Misericórdia e também, por inerência de cargo de pároco, o Externato Cooperativo da Benedita. Mais tarde, fui nomeado vigário da vigararia Alcobaça-Nazaré. Este leque de entidades foi alargado às outras paróquias e aos outros padres. Foi também um trabalho de conhecer, no sentido de procurar ajudar e acompanhar mais de perto os sacerdotes. A partir daqui, fui construindo a comunhão com as pessoas.
E como tem sido esse trabalho?
Coordeno toda a pastoral, indo de encontro ao que o programa pastoral nos convida. E procuro ir às periferias, visitar empresas aqui à volta, ir ao encontro das pessoas que trabalham, dos colaboradores, etc. A minha atividade passa muito pelo contacto com as pessoas. Quanto à questão das obras, os edifícios também se degradam e precisam de intervenções; por isso, estamos a acabar a requalificação da capela do Bairro da Figueira. Já fizemos a requalificação do centro comunitário, algumas intervenções na igreja e por aí fora. Os edifícios albergam a vida que nós cuidamos, mas o mais importante são as pessoas, que estão em primeiro lugar.
(Saiba mais na edição do jornal O ALCOA de 23 de janeiro de 2020)