Património. Iniciativa recorda Rancho Alcoa e ADEPA anuncia edição de livro

Catarina Reis
Jornalista

No dia 7 de maio cantou-se a “Marcha do Alcoa”, falou-se de história, partilharam-se memórias e vivências. Uma conversa em torno do extinto, mas não esquecido Rancho Alcoa. Iniciativa da associação Felizcidade, que juntou no auditório da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alcobaça, historiadores, especialistas de folclore e antigos elementos do rancho e todos os que quiseram regressar ao passado glorioso deste importante grupo cultural de Alcobaça. Referindo o papel agregador que o rancho teve e que marcou toda uma época, o historiador Jorge Pereira de Sampaio, lembrou “a sua capacidade de pegar numa grande classe média de Alcobaça, numa altura em que havia gente com um fervor bairrista no sentido alargado” e que o rancho “abarcava todas as ruas e quase todas as famílias estavam ligadas a ele”. Com a primeira exibição a acontecer em 1939, foi ainda recordado o destaque que teve no Diário de Noticias, as suas canções, a forma de dançar e os trajes, que causaram grande impacto, na altura, e a sua continuidade ao longo de 20 anos, “subsistindo do ponto de vista das peças de teatro que fizeram musicais, as letras, pegando em todas as realidades de Alcobaça: desde a ginja, ao pêssego, à maça, às louças, lenços e às chitas, não há nada que fique de fora e com imensa graça, pois tinha muito humor e não era uma coisa demasiadamente levada a sério, demasiada erudita”, acrescenta Jorge Pereira de Sampaio.

Saiba mais na edição impressa e digital de 12 de maio de 2022.

Catarina Reis
Jornalista

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