O presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, Paulo Inácio, garante que o “município não está a importar ciganos”. “Somos, como sempre, exportadores de bens comerciais, somos um concelho com uma balança comercial positiva, não somos importadores de outras etnias”, sublinha o autarca.
A ideia de que o município de Alcobaça estaria a importar indivíduos de etnia cigana surgiu depois do episódio de violência decorrido na quinta-feira, dia 25 de junho, de indivíduos de etnia cigana sobre dois barbeiros no seu estabelecimento comercial, tendo um deles ficado internado no hospital.
“Estes boateiros profissionais não devem brincar com questões importantes, nomeadamente com a segurança das populações, das famílias que pagam os seus impostos”, afirma Paulo Inácio. “Neste contexto já reuni com o comandante da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Alcobaça e remeti uma carta ao Comandante Distrital da PSP com conhecimento da ministra da Administração Interna para as autoridades cumprirem o seu dever de segurança de forma a não existir nenhum sentimento de alarme social”, adianta o edil. “Alcobaça merece viver com todas as condições de segurança e portanto as autoridades têm que estar atentas, vigilantes, cumprindo a sua função”, acrescenta Paulo Inácio, concluindo que a sua determinação recai em “obter essas condições de segurança”.