Peregrinação. Coz no caminho para Santiago de Compostela

Catarina Reis
Jornalista

Foto por Catarina Reis

Sabia que no interior do Mosteiro de Santa Maria de Coz há um arco que remete para a possível passagem de peregrinos de Santiago de Compostela?

Situado num local não acessível ao público, o arco apresenta vários símbolos, como a vieira ou a cabaça, que habitualmente fazem parte da indumentária do peregrino de Santiago. A descoberta já tem alguns anos. Segundo Álvaro Santo, presidente da União de Freguesias de Coz, Alpedriz e Montes, “aquando do restauro do altar da Igreja, chamaram-nos a atenção para isso”. O autarca desvenda a’O ALCOA que agora, e após a transformação da antiga escola primária de Coz em albergue, gostaria de projetar um outro circuito que levasse os peregrinos com destino a Santiago de Compostela a passarem por ali. “Conforme já existe o trajeto identificado pela Associação dos Amigos dos Caminhos de Fátima, no itinerário do Caminho Poente (Fátima), e o percurso desenhado pelo Centro Nacional da Cultura, o chamado Caminho da Nazaré”, esclarece. “Queremos aprofundar esta relação do Mosteiro de Santa Maria de Coz aos peregrinos de Santiago, para restabelecer esse circuito, que provavelmente terá existido”, nota. O objetivo do presidente, com esta identificação, é cativar, por exemplo, quem vem de sul, “levá-lo a deslocar-se por esta rota e usar o nosso albergue”.

Saiba mais na edição impressa e digital de 17 de fevereiro de 2022.

Catarina Reis
Jornalista

Uma resposta

  1. O Caminho Poente tem um pouco a mão de amigos do concelho, que nomeadamente em 2011 fizeram algumas marcações, e reforçado/divulgado e bem pela AACF.
    O CNC recentemente pegou em mãos, fez algumas alterações ao inicialmente existente, em particular na parte inicial na Nazaré e no final após a Pia do Urso (pessoalmente, prefiro o traçado original)
    Podia sim a autarquia, lutar e dinamizar o Caminho “chamado do mar”, de Lisboa a Fátima, introduzir um desvio alternativo dos campos do Valado a Cós.
    É conhecido que, a rota Lisboa, Cascais, Sintra, Mafra, Torres, Óbidos, Caldas, Alcobaça, Aljubarrota, Batalha, Leiria, Pombal e Coimbra foi uma via Peregrina de passagem para Santiago, onde em Coimbra se unia ao Caminho português central.
    Muito mais se poderia fazer nesta vertente se assim o quisessem, mas o tal Caminho do mar, segundo o CNC, está muito abandonado pelas autarquias onde passa, e não tem também pontos de apoio/dormida designados.

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