“Quando a confraria se vira realmente para os pobres, cresce”

Foto por Catarina Reis

São 15 anos dedicados de  corpo e alma à Confraria de Nossa Senhora da Nazaré, uma das instituições de solidariedade social mais importantes da região. Nuno Batalha faz a radiografia ao trabalho desenvolvido, num olhar entre a gestão e a paixão, inspirado pela fé no cuidar de quem mais precisa.

PERFIL

Nome: Nuno Pedro Alexandre Amaro Batalha
Data de nascimento: 23 de fevereiro de 1967
Naturalidade: Nazaré
Formação Académica: Licenciatura em Gestão Profissão: Contabilista

Confidências
Um país? Portugal
Um livro? “As palavras que nunca te direi”
Uma data histórica? 22 de setembro de 1990, data do seu casamento
Uma figura? Papa Francisco
Um autor? Nicholas Sparks

Como se define como pessoa? E como presidente da Confraria de N. Sra. da Nazaré?
Sou uma pessoa impulsiva que gosta de mandar. Como presidente, sou rigoroso na perspetiva de que, para se cumprirem os objetivos da instituição, que é servir todos aqueles que dela necessitam, temos de ser eficientes e cuidadosos na gestão e na administração dos seus bens. Quanto mais eficientes formos, melhor conseguimos servir as pessoas e mais pessoas conseguimos servir.

Há quantos anos faz parte da direção da confraria? Que balanço faz do seu trabalho na instituição?
Faço, sinceramente, um balanço positivo. Como presidente da confraria, assumi funções primeiro de 1996 até 2004 e depois de 2011 até à presente data.
Na primeira passagem por aqui, a instituição tinha 75 funcionários e um orçamento de 750 mil euros, quando a deixamos tinha 250 funcionários, um orçamento de quatro milhões por ano e um aumento do serviço prestado à população, crescimento patrimonial e económico positivo, sustentado e saudável.
Neste segundo mandato, foi um desafio ainda maior, peguei na confraria num estado que pior seria impossível, com a perspetiva de dois a três meses de vida. Em 2011, em pleno epicentro da crise e em contra-ciclo, com o passivo que tinha, com os prejuízos e a desorganização interna. Demos a volta, foi um desafio enorme e uma experiência única na vida.

(Leia a entrevista na íntegra na edição em papel e digital de 3 de março de 2016)

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