Região. Emigrantes da região partilham tradições de Natal longe da pátria

Bruna Reis, natural de Alcobaça, no Canadá

“Uma época do ano com frio extremo, em que por vezes é difícil estar na rua, mesmo tendo um bom casaco, luvas e botas”. É assim que Bruna Bernardino descreve o estado do tempo, no Canadá, onde vive há quatro anos. A viver em Winnipeg, a jovem alcobacense descreve que as decorações começam em meados de novembro, nas ruas e no interior das casas, “com a árvore de Natal e a tradicional botinha pendurada na lareira”. O exterior é “decorado com imensas luzes coloridas e bonecos de ar, alusivos aos desenhos animados e ao pai Natal”.
Paralelamente a estas decorações, as famílias gostam de recordar, anualmente, da chegada do pai Natal ao centro da cidade e a grandes zonas comerciais com uma fotografia. A jovem de 31 anos destaca, “o bonito e grande manto branco que se estende país fora”, com a alegria de todos os canadianos, “pois Natal sem neve não é Natal”, reforça. “Na noite da consoada e no dia de Natal é tradição cair alguma neve, o que para os mais pequenos é sinónimo de brincadeiras no exterior, como escorregar nela e fazer um simples boneco de neve, em que se descobre a imaginação e criatividade de cada um”, sublinha.
Já à mesa diz não faltar: “o delicioso peru, acompanhado com legumes crus e o apetitoso rolo de carne enrolado, em folha de couve, ambos regados com um bom vinho proveniente do Chile ou da Califórnia”.
Uma noite que termina como cânticos em família e com o “tão esperado desembrulhar dos presentes no dia a seguir de manhã sempre na ideia dos mais pequenos que foi o pai Natal que os deixou”, descreve. E Bruna remata: “é no Natal que as famílias se juntam e partilham bons momentos”.

 

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