“O rio Alcoa tem várias extensões de algas, que julgamos ser do tipo Azolla filiculoides, e têm aumentado este ano”, afirmou a’O ALCOA, António de Lemos, dos Guardiões do Mar Alcobaça e Nazaré, uma organização de conservação do ambiente. O alerta foi dado depois de se ter verificado um excesso de algas no rio Alcoa. De acordo com António de Lemos, por norma, os motivos que levam a este acréscimo de algas são a “estagnação das águas e possível poluição por fosfatos e nitratos”. O que, por conseguinte, leva a um “acentuado desequilíbrio nos ecossistemas, uma vez que a luz e o oxigénio ficam impedidos de penetrar na água”, explica, acrescentando que há “mais de dois meses a comporta, que se encontra junto à ponte, situada na rua da Carrasqueira, está fechada, o que faz com que a água fique muito mais parada, potenciando assim uma maior estagnação”. Neste sentido, apela aos municípios de Alcobaça e da Nazaré para “providenciarem as necessárias diligências para que a situação seja monitorizada e controlada”.
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