“Uma enorme responsabilidade e uma grata satisfação pela possibilidade de contribuir para o colmatar as necessidades, aos mais variados níveis, daqueles que procuram os serviços da Fundação Maria e Oliveira”. É desta forma que Júlio de Moura Lourenço fala acerca do que representa o 110.º aniversário da fundação a que preside. Nasceu da solidariedade de Maria do Carmo Oliveira, que legou todo o seu vasto património a favor da melhoria das condições de vida dos mais necessitados, permitindo à já centenária fundação “ser hoje uma das maiores e mais abrangentes instituições de solidariedade social da região”, afirma o responsável. Um trabalho “levado a cabo pelos seus 100 funcionários”, garante o presidente em jeito de agradecimento pela “dedicação, disponibilidade e profissionalismo naquela que considero uma das mais nobres profissões traduzida na prestação de serviços ao próximo”. Mas as dificuldades também existem e, “além daquelas que se prendem com o contexto em que vivemos, uma das maiores, senão mesmo a maior dificuldade, foca-se com a impossibilidade de resposta às famílias que procuram a Estrutura Residencial para Idosos (ERPI)”, expõe Júlio de Moura Lourenço, acrescentando que “nos últimos 30 dias, tivemos 62 pedidos de entrada na ERPI para os quais não temos resposta”. E é precisamente na melhoria desta valência que está agora a atenção, estando a decorrer obras de requalificação do interior da quase totalidade da ERPI. A primeira fase desta obra, a remodelação dos quartos, “terá a sua conclusão, expetavelmente, até ao final de maio”, adianta. Seguidamente, irá dar-se início à segunda fase, na qual, “para além da requalificação do primeiro andar da fachada do edifício sede, iremos proceder à mudança da cobertura”, desvenda. Por fim, “na terceira fase da execução passaremos para requalificação do interior do rés-do-chão”, deslinda. Estas obras, cofinanciadas por fundos europeus – FEDER e com o apoio da Câmara Municipal de Alcobaça, têm uma previsão de custo a rondar os 800 mil euros.
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