O aumento dos preços dos imóveis e a falta de oferta dificultam a vida aos jovens na hora e escolherem casa. E Alcobaça não é exceção como O ALCOA verificou.
Mariana Costa, de 29 anos, conseguiu recentemente arrendar uma casa em Alcobaça, mas esta não é a primeira vez a procurar casa, porque quando, segundo diz, foi para a “universidade em Lisboa também arrendei alojamento, contudo havia muita habitação disponível e foi relativamente fácil”, recorda a account executive, a’O ALCOA. Agora, que decidiu “voltar para Alcobaça e ter uma melhor qualidade de vida”, sentiu muitos constrangimentos, revelando que esteve “seis meses ativamente à procura de casa”. Uma das maiores dificuldades em arranjar casa em terras de Cister foi “encontrar algo que ia ao encontro daquilo que queria”. As habitações disponíveis eram “enormes com vários quartos ou T0”. E, segundo diz Mariana Costa, “ambicionava um espaço “meio-termo”, uma vez que, como estou em regime teletrabalho, era essencial que arranjasse um local que pudesse transformar em escritório”. Em simultâneo, assume que o valor das rendas foi “algo ponderado”. Não obstante, para a alcobacense, os “jovens até aos 30 anos dificilmente recebem salários proporcionais às rendas de casa, principalmente nas grandes cidades”. Mariana Costa afirma “não conseguir encontrar medidas e incentivos que ajudem os jovens nesta questão” e as que existem não funcionam”.

Saiba mais na edição impressa e digital de 23 de fevereiro de 2023.