Desde 1 de janeiro de 2024 que os Mosteiros de Alcobaça e da Batalha, até agora geridos pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), estão sob alçada da empresa pública Museus e Monumentos de Portugal. A entidade abrange os museus com coleções nacionais e de referência internacional, assim como os palácios, os monumentos nacionais e património da humanidade. E é dirigida pelo antigo presidente do conselho de administração do Teatro Nacional São João, Pedro Sobrado.
Uma reorganização que Ana Pagará, diretora do Mosteiro de Alcobaça, vê como uma “oportunidade para continuar o cumprimento da missão enquanto entidade gestora de um bem património mundial da UNESCO”. A visão do conselho de administração da Museus e Monumentos de Portugal, EPE, bem como o tratar-se de uma entidade pública (sujeita às regras da contratação pública) são apontados como fatores positivos. “Prevê-se um planeamento atempado e eficaz da nossa ação, nomeadamente, ao nível de aprovação de plano de atividades e orçamento, com maior agilidade de procedimentos”. Ana Pagará assume que os objetivos estratégicos do Mosteiro de Alcobaça, implementados desde 2015, estão alinhados com a estratégia da nova entidade, realçando a “ética do serviço público, a ligação à comunidade, a comunicação e a dinamização cultural com eventos de excelência, a conservação e a melhoria contínua das condições de fruição, a produção e divulgação do conhecimento científico e a Internacionalização”.
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