Região. Retrato das Universidades Seniores de Alcobaça e Nazaré

“Combater a solidão e permitir um envelhecimento ativo” para que cada um “se sinta útil, integrado num grupo e na sociedade”, continuando a “aprender, ensinar, conviver e passear”. É desta forma que António Reis, diretor da Universidade Sénior da Benedita, descreve a missão da instituição. “Da experiência de 16 anos desta instituição”, assegura que “quem frequenta estas instituições tem uma melhor qualidade de vida e melhor saúde”. As despesas são um desafio por se tratar de IPSS (instituição particular de solidariedade social) sem ter apoio de outra entidade e pelo facto de ter uma funcionária que assegura que a universidade mantenha as portas abertas, a que não ajuda o número reduzido de alunos. Situação “que estamos a tentar ultrapassar, pois sentimos que a oferta de disciplinas e atividades permitiria que mais pessoas” viessem frequentar a instituição, revela António Reis. nesse sentido, estão a trabalhar com a Junta de Freguesia da Benedita “para podermos garantir transporte a quem o não tem” uma vez que “a freguesia não possui transportes públicos”.
“Aprender a conviver e sobretudo manter-se ativo”, é também o que Fátima Mota, diretora da Universidade Sénior de Pataias, aponta como vantagem. A instituição procura igualmente promover um envelhecimento ativo, positivo e saudável. A oferta engloba “28 disciplinas”, que procuram “que vão ao encontro dos interesses de cada um”. As maiores dificuldades na concretização deste projeto são, para Fátima Mota, o recrutamento de professores “em virtude de serem voluntários” e as instalações “a precisarem de adaptações, pois faltam infraestruturas para o grande número de alunos que temos”.

Saiba mais na edição impressa e digital de 6 de outubro de 2022.

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