S. Martinho. Escola leva dois projetos a final de concurso de alunos empreendedores

Foto por Catarina Reis

“Maria Rita Paulino, Maria Inês Esteves, Rita Ascensão e Júlia Baptista têm apenas 12 anos, mas um espírito empreendedor de gente crescida. Estas alunas do 7ºA do Agrupamento de Escolas de São Martinho do Porto são um dos grupos finalistas do concurso de empreendedorismo, organizado pela Comunidade Intermunicipal do Oeste em parceria com a Associação Empresarial da Região Oeste e a Novo Verde (entidade gestora de resíduos). Um concurso que visa fomentar e estimular o espírito empreendedor e inovador dos jovens, este ano com o tema “Economia circular”.
Leaflife é o nome do projeto destas jovens e procura “dar uma outra vida às folhas caducas das árvores”. Como explicam as alunas, “de uma forma simples: primeiro recolhem-se as folhas que vão caindo ou que resultam de algum abate de árvore; depois são levadas para um local próprio, seguindo-se uma seleção entre as secas e as verdes, para depois sofrerem uma transformação química, de forma a tornarem-se numa pasta plástica, que servirá para fazer plásticos”.´

 

10 A e B Sao Martinho do Porto (4)

Estreantes nestas andanças, mas também com uma ideia bem definida, estão Joana Oliveira, Ecaterina Vinnitcaia, Mariana Coelho, Maria Tomás e Iris Calinas, de 15 e 16 anos. As alunas do 10º A e B de Ciências e Tecnologia, também deste agrupamento escolar, sentiram-se impelidas a dar asas a uma ideia que resolvesse um problema comum: o excesso de lixo nos ecopontos, que leva as pessoas a depositarem o lixo no chão ou no contentor errado. Para resolverem o problema, resolveram criar uma aplicação, a que deram o nome de “Eco Location”. A aplicação “irá dar a localização dos ecopontos, não apenas onde se encontram, mas quais os que estão cheios ou vazios, para as pessoas saberem onde deitar os resíduos por um lado e, por outro, dando informação à empresa de recolha, sobre o estado dos mesmos”. O objetivo é “tornar São Martinho do Porto num lugar mais limpo, principalmente no verão, quando triplica o número de pessoas na vila e o lixo é um problema”.

 

(Saiba mais na edição impressa e digital do jornal O ALCOA de 16 de maio)

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