Como tem sido o seu percurso político?
Sou militante do Partido Socialista desde 2004. Em 2006, participei na minha primeira Comissão Política, na altura o presidente eleito era o Ricardo Caneco, eu nem fui na sua lista, mas trabalhei muito com ele e começou a crescer o “bichinho” da política. Em 2008, concorri com Walter Chicharro, perdemos a primeira candidatura, mas ganhámos em 2010. Em 2013, fui nas listas para a Assembleia Municipal e fui diretor de campanha de Walter Chicharro à Câmara Municipal da Nazaré. Conseguimos um resultado fantástico, devolvendo a câmara ao PS 20 anos depois. De 2013 a 2017, fui adjunto do presidente. Em 2017, voltei a ser seu diretor de campanha nas eleições autárquicas e tivemos um resultado estrondoso, elegemos cinco vereadores, eu fui o quinto. Nas eleições de 2021, voltei a participar na lista, mas perdemos um vereador e não fiquei no executivo.

Como surgiu o convite para integrar lista de deputados por Leiria?
O PS e esta equipa que gere os destinos da Nazaré, desde 2010, ao fim de tanto tempo e depois de apoiar tantos presidentes das Comissões Políticas do Distrito da Federação, em conversa com o partido a nível local, considerámos estar na altura de lutarmos por um lugar nas listas para as legislativas. Faço parte do secretariado da federação e fui incumbido de fazer essa defesa no órgão onde inicialmente essa discussão é feita, no secretariado da federação. Depois, este elege uma lista que é votada em comissão política da federação, e assim foi.

Esperava ser eleito?
Eu achava que sim. Sentia que aquele era o momento de conseguir um resultado histórico porque tínhamos um excelente cabeça de lista, o Dr. António Sales, uma equipa sem vedetismos, mas de trabalho. Fizemos uma campanha estrondosa, um trabalho fantástico, de proximidade, o que gosto de fazer na política. Por isso, acreditava que sim.

Saiba mais na edição impressa e digital de 4 de março de 2022.