Samuel de Oliveira. “O meu objetivo é não deixar ninguém para trás”

Catarina Reis
Jornalista

PERFIL

Nome: Samuel Azinheira
de Oliveira

Idade: 31 anos

Naturalidade: Valado dos Frades

Atividade profissional: Operário metalúrgico e presidente de junta de freguesia a meio tempo

ORA DIGA LÁ…

Uma terra: Valado dos Frades

Uma frase: “Não faças aos outros o que não gostarias que te fizessem”

Que balanço faz destes primeiros meses de mandato?
Esta é a segunda vez que me candidato. Candidatei-me há 4 anos pela CDU e fiquei como eleito na Assembleia de Freguesia. Desta vez correu melhor. Tem sido uma experiência muito enriquecedora porque tenho tido contacto com pessoas que conhecia, porque sou da terra, mas mais próximo porque estou mais presente na vida delas, tento contribuir para isso.
Estou a meio tempo na junta de freguesia porque sou operário metalúrgico no Casal da Areia, na Dayton Progress. Estou lá quatro horas e faço as outras cá. Tento ainda conciliar com a família, tenho duas crianças pequeninas. Procuro conjugar o meu tempo, pois o meu objetivo é não deixar ninguém para trás.

Como caracteriza os valadenses?
São muito ligados ao trabalho e à família, mas também não descuidam os amigos. Sou de cá e gosto muito das pessoas do Valado.

Quais os maiores problemas da freguesia?
Os problemas já são de alguns anos, tem a ver com o «deixa andar». Temos o património da freguesia que não é muito, mas é o que é, deve ser preservado e não tem sido. O nosso objetivo é cuidar do que temos, explorar o que ainda não foi explorado, mas que é nosso, e depois, posteriormente, criar coisas novas. A freguesia tem muita coisa abandonada, outras que nunca foram exploradas. Fora do património temos o dia a dia: buracos nas estradas, corte de ervas nas bermas. O trabalho diário e a falta de limpeza têm sido de alguns anos para cá um grande problema na freguesia.

Quando fala em património, a que se refere?
À Rotunda do Agricultor, que nunca foi limpa, está ao abandono, e atualmente não tem água nem luzes, mas vamos mudar isso. As carroças, situadas no jardim, são património e a imagem da freguesia; estão completamente degradadas e queremos restaurá-las. Há algum espólio no velho mercado também para recuperar e, possivelmente, expor: como a carreta antiga do cemitério que se levava à mão. Há ainda a emblemática fonte dos namorados; queremos recuperá-la, bem como a zona envolvente.

Leia a entrevista na integra na edição impressa e digital de 3 de fevereiro de 2022.

Catarina Reis
Jornalista

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