Secundário. Melhores alunos contam os seus segredos para alcançar boas notas

Catarina Reis
Jornalista

Trabalho, persistência, organização e apoio da família e dos professores, a par de tempo partilhado com outras atividades, são os ingredientes dos finalistas do 12.º ano com melhores classificações das escolas de Alcobaça, Benedita, São Martinho do Porto e Nazaré. Vamos conhecê-los!

Carolina Martins obteve a melhor classificação do Agrupamento de Escolas de Cister – Alcobaça, tendo terminado o 12.º ano na Escola Secundária D. Inês de Castro (ESDICA) com 19,3 valores, a média final de secundário que figura na sua ficha ENES (classificação final de ensino secundário para efeitos de acesso ao ensino superior). A jovem, de 18 anos, quer ser médica com a “ideia de poder conhecer melhor o funcionamento e os mecanismos do nosso corpo” e de “tornar um pouco melhor a vida de outras pessoas”.

Miguel Barbosa, de 17 anos, com 19,1 valores, teve a segunda melhor média da ESDICA, resultado que aparece quando “se presta atenção às aulas”, uma vez que “a maior parte da informação nos testes vem daí”; do estudo regular, “duas horas diárias”; e de um hobby, “que nos distraia da escola”.

Diana Quitério, de 18 anos, com 19 valores, teve a melhor média do Externato Cooperativo da Benedita (ECB). Resultado que exigiu força de vontade, sacrifício pessoal e uma boa rede de apoio “que nos faça continuar, quando for maior o desejo de desistir”. Disciplina, organização, dedicação, persistência e tempos de lazer, como praticar desporto, ler um livro ou ver uma série, “é tão ou mais importante que passar horas a estudar”.

Ciência de Dados é o que Margarida Sardinha pretende seguir. A jovem, de 18 anos, que teve a segunda melhor média do Externato Cooperativo da Benedita, 18,5 valores, assume não ser fácil obter bons resultados. “O estudante comum tem de investir tempo e trabalho”.

António Salvador, do Agrupamento de Escolas de São Martinho do Porto (AESMP), terminou o 12.º ano com média de 17,6 valores. O jovem, de 17 anos, quer seguir Direito, apesar de ter estado indeciso com a escolha. Na vida profissional, coloca a hipótese de ser magistrado já que, a seu ver, “há poucos juízes em Portugal que realmente se preocupam com a justiça”.

“Ser um dia uma excelente médica, com conhecimentos técnicos e científicos, uma grande componente humanista e privilegiando a comunicação interpessoal e a empatia” é o objetivo de Carolina Valente, que obteve 18,6 valores como média de secundário, a melhor do Agrupamento de Escolas da Nazaré (AEN). “Trabalho, dedicação, resiliência, foco e uns pozinhos de atrevimento” são, em suas palavras, ingredientes para os bons resultados.

Lara Pacheco, de 17 anos, teve a segunda melhor média do Agrupamento de Escolas da Nazaré. Com 18,3 valores, quer estudar Ciências Farmacêuticas, “o ramo de investigação e, no futuro, ajudar a encontrar novas curas”.

Catarina Reis
Jornalista

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