“Turisticamente temos um património a explorar e muito para desenvolver”

Foto por Catarina Reis

PERFIL

Nome: José Rei Filipe Ramalho
Data de nascimento: 25 de abril de 1962
Naturalidade: Casais de Baixo, Famalicão da Nazaré
Atividade profissional: comercial (é presidente de junta a tempo parcial)
Número de Eleitores: 1440
Área Geográfica: 28 mil m2
Lugares: Casal Mota, Serra da Pescaria, Salgado, Casais de Baixo, Mata da Torre, Rebolo, Macarca e Raposos

ORA DIGA LÁ…

Uma terra: Famalicão da Nazaré
Uma frase ou lema: Levantar cedo todos os dias e terminar as suas tarefas

No ciclo de entrevistas d’O ALCOA a todos os presidentes de junta de freguesia, José Ramalho promete, para o próximo mandato, continuar a ser um presidente próximo da população de Famalicão da Nazaré, sempre disponível para trabalhar.

Quais os principais problemas que encontrou na freguesia quando chegou à junta? E o que fez para os resolver?
Os problemas são os decorrentes de uma freguesia. Fizemos vários passeios, uma rotunda, pavimentação de caminhos, requalificámos o cemitério e estamos a requalificar também uma parte das fontes, um importante património da Junta de Freguesia. Apoiámos a criação da Universidade Sénior na Freguesia. Criámos e inaugurámos a sede atual da Junta de Freguesia. Estamos a fazer, com a ajuda da Câmara, a renovação da rede de abastecimento de água dentro da freguesia, que já tem 36 anos.
Obter a delegação de competências da Câmara Municipal da Nazaré também foi positivo. Assim, podemos planear e gerir melhor, dando resposta mais pronta e eficaz aos problemas que vão surgindo. O presidente de junta é um pedinte numa câmara. Se pudermos contar previamente com esses dinheiros, melhor será a nossa ação. As juntas deveriam receber um pouco mais do IMI, que é entregue à câmara pelos contribuintes, e ter um quadro de pessoal, para não ter que andar sempre a ensinar novos trabalhadores, que terminando o contrato, se vão embora. A junta deveria ter capacidade financeira para poder aguentar este quadro de pessoal.
Fizemos a regularização dos terrenos da freguesia. Turisticamente, temos um património a desenvolver como a Igreja de São Gião, que foi agora candidatada a fundos comunitários. Também nessa zona, a câmara lançou um estudo e havia interessados em comprar terreno para fazer um campo de golfe e hotéis, o que seria muito importante para o desenvolvimento da freguesia, a nível do turismo e do emprego. Esse projeto está parado porque não há investimento. Este é um projeto que já deveria ter sido concretizado há muito mais tempo, permitindo a ligação entre Nazaré e o Salgado.

Quais os projetos concretizados mais relevantes?
Temos algumas pavimentações para acabar durante este ano. Aquilo que me motiva mais para a recandidatura são as obras muito importantes que gostava de ver concluídas, como o centro escolar e o pavilhão gimnodesportivo. O centro escolar aguarda parecer favorável do Tribunal de Contas e vai ser uma realidade. O pavilhão gimnodesportivo custará 460 mil euros e vai ser construído em três fases e servirá também o centro escolar.

Como avalia o trabalho desenvolvido?
Muitas pessoas avaliam este nosso trabalho de quatro anos de uma forma positiva. Este é o trabalho de uma equipa: o presidente, o secretário e a tesoureira.

 

(Saiba mais na edição em papel e digital de 20 de abril de 2017)

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