Acabou o Império Português, mas hoje somos uma “colónia” emocional de outros impérios. Parece exagero, mas há âncoras que nos limitam.
Foi sobretudo de esquerda a descolonização, que doou vastos territórios, a outros impérios. A voracidade destes não satisfeita, progride hoje para o médio Oriente, Ucrânia, deixando esses territórios como vão deixando África: devorada até aos ossos.

A influência emocional que alguns desses impérios deixaram no nosso país, ainda hoje domina, penaliza, combate e taxa os melhores e mais esforçados, mas os menos esforçados, aumentam rendimentos.
Saúde, Educação, Justiça, Segurança Pública e outros serviços públicos degradam-se como ocorreu nos velhos Impérios Comunistas.
O marxismo, parece ter criado uma teia mediática, que ainda nos limita. O debate entre esquerda e direita, é mais omnipresente e importante, que entre mentira e verdade, honestidade e corrupção, eficácia económica e estagnação. Protegeu capitalistas dominantes e empresas “amigas” da esquerda. Políticas de direita passaram com complacência produzidas por partidos de esquerda, e algumas políticas de esquerda por partidos e políticos de direita, pois de outro modo seria difícil resistirem. Rótulo de esquerda é garantia. Nos momentos decisivos mete-se medo com a possibilidade do campo oposto ganhar e, em nome disso, tudo se oculta (incompetência, retrocesso económico, desonestidade etc.), na conflitualidade exacerbada. Verdade, honestidade, prosperidade, paz, amor ao próximo, não interessavam aqueles impérios, por isso claudicaram como regime, mas foram “reciclados” para manterem o domínio Imperial, que muito dificilmente vão largar.
Ouro do Banco de Portugal no passado, fundos comunitários, infraestruturas, tecnologia e ciência, redistribuição da riqueza, endividamento público e privado, mas sobretudo globalização, mais que crescimento económico e alteração de políticas, confortam e iludem eleitores, cada vez mais pobres.