Um olhar sobre a violência virtual nas escolas de Alcobaça e da Nazaré

Foto por Patrícia Santos

Um estudo europeu de 2014 reporta que 5 por centro das crianças e adolescentes portugueses dos 9 aos 16 anos dizem ter tido experiências de cyberbullying alguma vez na vida. Apesar das escolas dos concelhos de Alcobaça e da Nazaré não terem registo de casos, esta é uma realidade presente. Estará a comunidade escolar preparada para o combater?

A filha de Ana Figueiredo, aluna do 7º ano do ensino articulado da Escola Frei Estêvão em Alcobaça, era uma aluna sociável e afável. Numa ocasião em que esteve uns dias em casa com gripe, duas colegas de turma usaram algumas das suas fotos adicionando-as a um grupo no Facebook com legendas nada simpáticas. A menina de 12 anos foi vítima de cyberbullying.
O episódio relatado a’O ALCOA por esta mãe refere-se a março de 2016. Ana Figueiredo diz que foram os sinais de desmotivação e de tristeza da filha que lhe despertaram a atenção. O passo seguinte foi a denúncia junto da diretora de turma. “As alunas depois de confrontadas admitiram o que tinham feito e foram castigadas”, conta a mãe, comentando que “quem foi mais penalizada foi a minha filha, que mudou de turma em março”. Para esta mãe, “as escolas não estão preparadas nem sabem como lidar com estes crimes; há muito desconhecimento e os castigos são muito brandos”. A jovem estudante tem vindo a ultrapassar a situação, estando atualmente no 8º ano na mesma escola.

(Saiba mais na edição em papel e digital de 3 de novembro de 2016)

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