Uma estória de aldeia

Afonso Luís
Bancário aposentado

Naquela ALDEIA havia muitas CASAS, umas maiores, outras de pequena dimensão. O dono de uma CASA GRANDE da ALDEIA resolveu ordenar aos seus habitantes que invadissem uma CASA MAIS PEQUENA situada mesmo ao lado. Iam armados de grandes varapaus e desataram à pancada sobre os desgraçados da CASA MAIS PEQUENA. O que o dono da CASA GRANDE não esperava era que a VIZINHANÇA resolvesse ir em auxílio dos pobres habitantes da CASA MAIS PEQUENA. Vai daí, a VIZINHANÇA transportou também uns valentes varapaus para que os habitantes da CASA MAIS PEQUENA se pudessem defender da agressão a que estavam sujeitos. Estávamos nesta fase, com o senhor poderoso da CASA GRANDE a dar grande tareia nos habitantes da CASA MAIS PEQUENA, quando outros, na ALDEIA, uns VIZINHOS (POUCOS), desataram aos gritos de “paz, paz!”. Estes alegavam que defendiam a paz entre os contentores, e gritavam bem alto: “A VIZINHANÇA não deve intervir, a VIZINHANÇA que se abstenha!”. Aproveitando este clamor, o dono da CASA GRANDE proclamou: “A culpa é toda da VIZINHANÇA, foi ela que desencadeou esta disputa.” E mais proclamava ele: “A VIZINHANÇA quer destruir a CASA GRANDE!” A isto, os VIZINHOS (POUCOS) batiam palmas e concluíam: “ O dono da CASA GRANDE tem razão, ele é que diz a verdade”.

Para se compreender esta estória deve-se consultar a legenda abaixo e substituir as palavras MAIÚSCULAS pelas seguintes palavras minúsculas.

ALDEIA = O mundo que habitamos
CASAS = Os países democráticos
CASA GRANDE = Rússia
CASA MAIS PEQUENA = Ucrânia
VIZINHANÇA = União Europeia,
Estados Unidos e Nato
VIZINHOS (POUCOS) Comunistas

Afonso Luís
Bancário aposentado

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