Ao longo destes 117 anos, os “músicos elevaram-se a patamares inimagináveis. As músicas cuidadosamente executadas provocaram sorrisos, lágrimas, arrepios, vitórias e uma conexão indescritível com o público”, recorda a’O ALCOA Susana Neto, presidente da Sociedade Filarmónica Vestiariense “Monsenhor José Cacella”. Também os “atores, com os seus rostos iluminados no palco, fizeram-nos rir, chorar, refletir e sonhar. Mostram-nos a magia da representação”. Enquanto, os “dançarinos, vindos de Alcobaça e de aldeias vizinhas, enchiam o salão. Eram famosos os bailes da casa da música”.
“Vivo das recordações com fotografias dos convívios e das festas”, orgulha-se Bernardino Leão, antigo membro da banda da Sociedade Filarmónica da Vestiaria, onde esteve durante cerca 40 anos a tocar bombardino, o “primeiro a tocar este instrumento. Dantes tinham de contratar um músico para tocar este instrumento”, recorda. O vestiariense assume ter “saudades de tudo”.
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