Walter Chicharro está ao comando dos destinos da Câmara Municipal da Nazaré desde 2013, altura em que o PS substituiu no poder o PSD, após vinte anos de governação da Nazaré. Autarquia que nos últimos anos catapultou para as “bocas do mundo”, através da promoção das ondas gigantes.
A dois anos e meio do fim do último mandato, o presidente da câmara nazarena faz um balanço deste trabalho, desvenda os principais projetos e os desafios que ainda tem pela frente.

Ainda se lembra da primeira vez que entrou na câmara municipal como presidente?
Foi a 18 de outubro de 2013, um dia muito complicado. Tomámos posse à tarde, numa sexta-feira, um dia em que sentia uma vontade de renovação muito grande. A equipa entrou às 8h30, de forma planeada, e imediatamente começou a inteirar-se do que existia. Tivemos algumas dificuldades organizativas e de dinâmica. Lembro-me mais do primeiro ano, ano e meio, que foi de muita preocupação, e de tentar absorver uma casa nova para começar a ter uma base para depois sustentar os projetos futuros que queríamos implementar.
Nestes quase dez anos tenho largamente muito mais momentos positivos do que negativos. Mas também tenho como realidade que nos primeiros quatro anos e numa parte do segundo mandato, os momentos bons foram, contudo, às vezes interpolados com surpresas e que se transformaram em questões negativas que tiveram de ser resolvidas.

Como têm sido estes anos à frente dos destinos do município?

Desafiantes, mas com a possibilidade de construir sucessos. O concelho da Nazaré que vou entregar é muito melhor do que o que recebi. Não é perfeito, mas foram dados muitos passos no estado geral do concelho, nas várias áreas, havendo ainda nestes dois anos e meio imensos projetos para concretizar.

Saiba mais na edição impressa e digital de 9 de março de 2023.