Escolas comemoram mês das bibliotecas escolares

“A imagem que os mais velhos têm da biblioteca da sua escola tem-se desvanecido”, defende Paula Príncipe, coordenadora das bibliotecas escolares do Agrupamento de Escolas de São Martinho do Porto (AESMP): “abriram-se armários, multiplicaram-se recursos e equipamentos, disponibilizaram-se periódicos, computadores, televisões, jogos, introduziram-se estantes abertas, sofás e almofadas”.
Outubro é o Mês Internacional da Biblioteca Escolar (MIBE), tendo o Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares estabelecido o dia 26 de outubro como Dia da Biblioteca Escolar em Portugal para 2015. A efeméride aparece como uma oportunidade para as bibliotecas demonstrarem a importância que têm na vida das crianças e jovens, pelo trabalho que desenvolvem nas áreas da leitura e da literacia, no acesso à cultura e no desenvolvimento da cidadania.
O tema definido pela International Association of School Librarianship (IASL) para 2015 é “A biblioteca escolar é super!”. Ora para a professora Paula Princípe, “a biblioteca escolar é mesmo super”. Esta “transformação tem vindo a acontecer em todo o país, devido à ação da Rede de Bibliotecas Escolares, organismo dependente do Ministério da Educação, a partir de meados da década de 90 do século passado”, explica a responsável, sublinhando que “a escola aderiu a este desafio e assistimos à multiplicação ou requalificação de bibliotecas escolares a nível nacional, em estabelecimentos de todos os ciclos de ensino”.
As atuais instalações da Biblioteca do Externato Cooperativo da Benedita (ECB) integram-se no Centro Cultural Gonçalves Sapinho e foram inauguradas em novembro de 2004. “A Biblioteca do ECB possui um fundo documental de mais de 16 660 monografias, além de publicações periódicas e material audiovisual, dispondo de 48 lugares sentados e de uma sala de informática com oito computadores”, enumera Teresa Agostinho, coordenadora da biblioteca. “Esta biblioteca está em primeiro lugar ao serviço dos alunos, mas está também aberta à comunidade e funciona ainda como um forte elo de ligação entre a escola e os antigos alunos que, cada vez mais, procuram a biblioteca como apoio, durante o seu percurso académico, profissional e pessoal”, explica Teresa Agostinho.

(Saiba mais na edição em papel de 15 de outubro de 2015)

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