Dárcio Henriques, de 35 anos, é natural de Mélvoa, da freguesia de Pataias, concelho de Alcobaça, e acaba de conquistar a sua primeira estrela Michelin, como head chef (chef principal) do restaurante Céleste, do luxuoso hotel The Lanesborough, em Londres, restaurante que já detinha outra estrela Michelin.
Antes de decidir ir para Inglaterra, em 2016, o antigo aluno da Escola Profissional de Leiria esteve em Paris e depois em Xangai. Somou diversas passagens por restaurantes com estrelas Michelin, entre os quais o L’Atelier de Joël Robuchon, em Paris, considerado um dos melhores do mundo.
O ALCOA esteve à conversa com o chef pataiense que recebeu, a 25 de janeiro de 2021, um das disitnções mais importantes do mundo da gastronomia.

Como surgiu a paixão pela cozinha?
Desde pequeno que gosto de cozinhar. Lembro-me de pedir à minha mãe para fazer bolos e de andar sempre ao lado dela. Gostava de ver e aprender, para depois fazer sozinho. Quanto mais descobria técnicas, ingredientes e sabores, mais a paixão ia crescendo.

Qual a experiência profissional que mais o marcou?
Todas as experiências que tive foram importantes no meu crescimento profissional e pessoal. É importante ter uma variedade de experiências, para poder dar o valor às nossas conquistas. Ter trabalhado em restaurantes mais tradicionais deu-me bases gastronómicas. Quando saí de Portugal, o meu objetivo era sair completamente da minha zona de conforto, começar tudo do zero. Tive o privilégio de trabalhar para o Restaurante de Joël Robuchon, em Paris, que mudou a minha vida completamente, tanto a nível pessoal como profissional. É um restaurante onde não há lugar para erros. Lá desenvolvi métodos de trabalho, técnicas, sabores e também conheci um mundo de novos ingredientes. Foi uma grande escola para mim, aprendi a respeitar todos os ingredientes que confecionava.

Saiba mais na edição impressa e digital de 4 de fevereiro de 2021.