Foi do seu avô, conhecido em Alcobaça por Luís Capador, que herdou a paixão pelos animais. Rita Couto Serrenho, de 33 anos, está atualmente no Canadá, onde se dedica à investigação, ao ensino e ao trabalho clínico de campo na área da medicina veterinária. A’O ALCOA, fala desta paixão e do seu trabalho reconhecido em revistas da especialidade.
Onde se encontra atualmente?
Saí de Portugal, pela primeira vez, em 2016. Já estive no Reino Unido, no Canadá (2017-2021) e nos Estados Unidos da América (Califórnia; 2022). Atualmente, vivo no Canadá.
Como nasce a paixão pela medicina veterinária?
O meu avô, o alcobacense Luís Serrenho, conhecido como Luís Capador, sempre viveu a sua vida ligado aos animais, principalmente animais de grande porte. Entrei na universidade em 2009 e, infelizmente, o meu avô já não teve o prazer de saber que a sua neta ia seguir as suas pisadas e dedicar-se à saúde animal. É uma profissão muito gratificante, com inúmeras oportunidades e verdadeiramente fascinante.
Que trabalho desenvolve no dia a dia?
Faço investigação, ensino e trabalho clínico de campo. Tenho o privilégio de trabalhar nas três áreas simultaneamente. Estas ditam o avanço do conhecimento e a transferência do mesmo às novas gerações. Quando exerço funções para a clínica da universidade, o meu foco é providenciar o melhor serviço e cuidado aos animais sob a minha atenção, enquanto, ao mesmo tempo, ensino futuros veterinários a diagnosticar, tratar e, mais importante, prevenir doenças nos efetivos leiteiros. No âmbito da investigação, o meu foco científico é desenvolver práticas de maneio que beneficiem o bem-estar e saúde das vacas e, ao mesmo tempo, maximizar o retorno económico nas vacarias. Na sala de aula, as minhas matérias são relacionadas com epidemiologia em geral e doenças observadas em bovinos leiteiros, no período que rodeia o momento do parto.
Saiba mais na edição impressa e digital de 2 de maio de 2024