Turquel. Moinho do Raúl Rodrigues continua de velas ao vento

Catarina Reis
Jornalista

“Antes queria parar eu primeiro, que o moinho”. As palavras são de Raúl Rodrigues, o moleiro do Ardido, em Turquel, que nos deixou em dezembro do ano passado.
Numa entrevista a’O ALCOA em julho de 2021, o moleiro, na altura perto dos 80 anos, confessava com estas palavras o amor que tinha pelo seu moinho e por aquilo que fazia. Este património, com mais de 300 anos, que ainda produz farinha de trigo e milho de forma tradicional, destaca-se por ser um dos três equipamentos, a par do moinho do Outeiro, no Vimeiro, e do Centro Cénico da Cela, em condições de laborar.
Um legado que os filhos de Raúl Rodrigues prometem continuar, mesmo com a partida do pai. Segundo adiantou a’O ALCOA Sandra Rodrigues, filha do falecido moleiro, “vamos levar a cabo a tradição”. Esta refere-se a “manter o moinho do Ardido em funcionamento”, aquilo que o “meu pai mais queria”, revela a descendente.

Saiba mais na edição impressa e digital de 6 de abril de 2023.

Catarina Reis
Jornalista

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