“Qualquer que seja a situação das pessoas forçadas a deixarem o seu país de origem, nunca nos podemos esquecer que precisam tanto de carinho, apoio e de um ouvido como todos nós”. Este é o sentimento que fez com que a alcobacense Sara Félix abraçasse o papel de voluntária na Plataforma de Apoio a Refugiados (PAR), em Portugal. Desde 6 de dezembro que contribui para apoiar, num campo de acolhimento na Ericeira, no concelho de Mafra, cerca de 40 pessoas. Refugiados afegãos forçados a deixar a sua terra natal, em busca de uma nova vida. “Um trabalho polivalente, abrangendo o que for necessário, desde acompanhamento a consultas médicas, a vacinas, ou a ir buscar medicamentos a farmácia”, adianta. Tarefas que agrega ainda ao ensino de português e atividades com crianças. “Geralmente tento que as pessoas que aqui estão tenham uma vida mais animada e preenchida”, resume a jovem, de 24 anos.
Com hábitos e tradições muito diferentes dos nossos, bem como a barreira da língua, é a aquisição de autonomia plena e concretização do seu projeto de vida, após o programa de acolhimento, a maior dificuldade destes refugiados.
Saiba mais na edição impressa e digital de 6 de janeiro de 2022.